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Início » Sala de leitura » Vamos falar um pouco sobre ESG (Environmental Social Governance)?

Vamos falar um pouco sobre ESG (Environmental Social Governance)?

O termo Environmental Social Governance (ESG) pode ser traduzido literalmente por Governança Socioambiental. Esse conceito é debatido por pelo menos duas linhas acadêmicas que dizem respeito à função das empresas. 

De um lado, temos o antigo princípio defendido por Friedman nos anos 70, através do qual se entendia que a função da empresa era produzir lucros e bem remunerar seus sócios. De outro, a hoje chamada governança com propósito focada não apenas nos sócios mas em todos os chamados “stakeholders” (acionistas, em tradução literal, mas, neste caso, engloba também todos aqueles impactados de forma direta ou indireta pela empresa). 

Este segundo ponto vem sendo criticado por Lucian Bebchuk, professor da Harvard Law School. Ele chama a premissa de “stakeholderism”, ou seja, quase uma filosofia de vida. Sob essa perspectiva, o acionista e as pessoas impactadas pela empresa recebem uma atenção desproporcionalmente maior. 

Este entendimento pode ser visto como mais focado no passado, enquanto o futuro guardaria uma identidade maior com o que outro professor, Colin Mayer, da Universidade de Oxford, acredita. Segundo Mayer, a função das empresas é a de “produzir, sem causar danos, soluções lucrativas, para os problemas das pessoas e do planeta”. 

Neste debate (que vale à pena assistir na íntegra), a minha tendência é a de concordar que não haverá uma auto-regulação das empresas. Elas não adotarão, simplesmente, esta ou aquela posição em relação aos  “stakeholders” de modo a alinharem-se ao entendimento do professor Mayer. Ainda mais em tempos de Covid-19, quando grande parte das empresas pretende direcionar seus esforços à sobrevivência.

Mas vamos pensar nas grandes corporações, naquelas que têm consumidores mundiais. É possível identificar, hoje, claramente uma posição do consumidor de não adquirir produtos de empresas com as quais ele não se identifique. Dois exemplos recentes são as marcas Victoria Secret e Abercrombie, empresas que antes focavam apenas em um grupo consumidor e agora correm para se reinventar. 

O exemplo é simplório, até, mas se constitui numa demonstração forte de que uma análise menos acadêmica e mais fática pode nos conduzir a uma outra percepção. Ele se encaixa de maneira oposta à posição de Bebchuk, para quem a implementação de normas regulamentando a conduta das empresas no sentido de atender seus “stakeholders” será a saída para que, de fato, estas sejam implementadas. Uma certa imposição do que quer o consumidor em face do que pretendem as companhias.

É claro que o acionista quer a sua parcela dos resultados, mas é certo que este mesmo acionista é também um “stakeholder”. Como tal, a ele também interessa que sua empresa seja longeva e a longevidade hoje está atrelada a esta nova preocupação.

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